Como já mencionei fui picado para participar numa autonomia no Rio Tejo, com entrada no paredão da Barragem Espanhola de Cedillo e com o final em Alverca, um percurso de Foi o que combinamos para dia 9 de Novembro, ás 6.50 da manhã já estava em Alverca para me juntar ao Nuno e começar o reconhecimento. Começamos pelo fim e fomos ver a rampa prevista para a chegada, em Alverca junto ao clube náutico local. Um bom local com saída facilitada pela rampa de cimento e sem lodo.
Metemo-nos á estrada sem cumprir limites de velocidade pois um único dia seria curto para vermos todos os locais importantes a reconhecer. A 1ª paragem foi feita no paredão da Barragem do Fratel, eram quase 9.00 horas e ainda se fazia sentir um nevoeiro denso e um frio de rachar.
Junto do paredão resolvemos chamar um dos funcionários da barragem e pedir-lhe algumas dicas. Ficámos logo com a indicação da saída antes do paredão e como voltar a entrar logo após o mesmo. A saída seria muito fácil pois existe uma rampa uns
Arrancamos em direcção à Barragem de Cedillo, lá chegados encontramos logo uma estrada de terra á esquerda que nos leva ao fundo do paredão, onde a entrada na água se faz facilmente. Tiradas umas fotos do local, subimos e fomos ver a barragem já
Uma residente que por ali estava pegou á conversa e disse-nos que um dos seus maiores sonhos seria descer o Tejo todo de canoa, ao ver aquele olhar e ao sentir aquele desejo quase que tive tentado a convidá-la a vir connosco, era uma mulher que aparentava uns sessenta anos, mas ainda cheia de genica e de vida. Afinal o gosto por andar na água alcança imensas gerações neste país, mesmo aquelas que nunca experimentaram a canoagem. Toca de pormo-nos á estrada e conduzir ao longo do rio em direcção a Abrantes, onde ainda antes fizemos algumas paragens para observar o rio e tirar mais umas fotos. Junto à Central do Pego existe ainda um açude de pedra, que teremos que transpor pelas mesmas, pois as margens não permitem a passagem, mas nada que não se faça na boa. Chegados a Abrantes fomos até junto do açude insuflável para estudar a passagem do mesmo, uma das zonas estava aberta e a água corria livremente, pela altura do açude (cerca de um metro a metro e meio) daria para saltar com os kayaks, mas não deu para perceber se é fundo ou não após o salto, caso não queiramos arriscar no salto, o açude passa-se muito bem pela margem direita, saindo e andando um
Conhecido o percurso até aqui seguimos para Constância, onde fomos ver o parque de campismo e o local de saída da água junto ao mesmo. Aqui teremos que entrar uns 800mt adentro do Rio Zêzere para atracar, sendo a saída fácil e o parque perto. Mais estrada, agora em direcção ao Castelo do Almourol para ver aquela bela paisagem e tirar umas fotos do imponente castelo. Outra vez para a estrada agora em direcção a Alverca. Não parámos em Santarém, pois o ponto de pernoita nesta zona já tinha sido definido no Google Earth e não há estradas para lá chegar. Durante toda esta longa e movimentada viagem, conversamos imenso sobre o passeio e formas de o fazer e sobre muitos outros assuntos, dando para aprofundarmos ainda mais a nossa recente amizade. Depois ainda tive que fazer mais uns bons km para chegar a casa no Alentejo. A partir daqui temos acertado pormenores pelo telefone e a aventura está quase aí à porta para nossa delícia.Depois farei aqui a descrição desta aventura, com um bom complemento fotográfico, pois a paisagem já vista é muito bonita e ainda há mais beleza para descobrir e pagaiar.









